domingo, 11 de julho de 2010

E España ha arribado!

Uma vitória merecida. Não só pelo que fez durante os 120 minutos da partida final, mas pelo que foi acumulando ao longo dos últimos anos. A Espanha veio de baixo, quer dizer, da base, dos sub-20, cultivados pacientemente. Xavi, Iniesta, Alonso, Marchena, Pedro, Navas, quem sabe a maioria, foram sendo encaixados e acabaram por fornecer o eixo de uma equipe que sabe o que fazer com a bola. Que combina espírito tático, controle do jogo e genialidade individual. Quem tem Xavi e Iniesta tem muita coisa.
A partida final foi uma partida final: calculada, disputada, tensa, definida em detalhes e em oportunidades perdidas. Uma bela final. Talvez uma partida não muito bonita, mas seguramente uma partida para quem vê o futebol como uma totalidade dialética, uma competição agonística em que nem sempre vence o melhor mas na qual o melhor fica evidente.
A Espanha merece festejar. Como está no lead da edição digital do El País:
"El 11 de julio ya es un día histórico en el deporte nacional. España ha ganado su primer Mundial. Un golazo de Iniesta a cuatro minutos del final de la prórroga ha acabado con un partido agónico, en el que hubo oportunidades para ambos y Holanda jugó con mucha dureza. Ochenta años después de que echara a andar la Copa Jules Rimet, España es la octava campeona. El sueño ya es realidad."

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